Os danos cognitivos e de memória em pacientes com a doença de Parkinson podem ser atenuados com o extrato de erva-mate.
Esta possibilidade acaba de ser levantada com o estudo Efeito da administração aguda do extrato hidroalcoólico de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis) em modelos animais de aprendizado e memória, realizado em cooperação por pesquisadores das universidades Federal de Santa Catarina (UFSC), do Vale do Itajaí (Univali) e do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Os resultados foram apresentados em artigo na revista Journal of Ethnopharmacology, da editora irlandesa Elsevier.
A pesquisa é realizada nos laboratórios das três instituições, envolvendo, além de pesquisadores consolidados, bolsistas de iniciação científica. A publicação é assinada pelos professores Luciane Campos e Marcelo Soares Fernandes, do Grupo de Pesquisa em Etnofarmacologia da Unesc; Valdir Cechinel Filho, do Núcleo de Investigações Químico Farmacêuticas da Univali; e Rui Prediger, do Laboratório Experimental de Doenças Neurodegenerativas da UFSC.
Realizando testes em ratos, os pesquisadores induziram os animais às condições da doença. Ao utilizarem o extrato de erva-mate, eles perceberam sua eficácia em melhorar o aprendizado e memória de curto prazo.
A mesma equipe já havia demonstrado, em estudo anterior, a melhora no déficit motor em animais com lesão neuronal igual à doença de Parkinson, a partir da aplicação do extrato de erva-mate.
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http://www.agecom.ufsc.br/index.php?secao=arq&id=8426